quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Submersa


Sempre que saio de mim
Sinto frio
A camada de proteção
deixa de existir
volto para mim mesma
e me afogo
O peso da agonia
me protege
consome o mundo
e me deixa descansar
Não vejo
Não falo
Não sinto
vegeto...
... e assim sobrevivo
nesse mundo animal.