quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Submersa


Sempre que saio de mim
Sinto frio
A camada de proteção
deixa de existir
volto para mim mesma
e me afogo
O peso da agonia
me protege
consome o mundo
e me deixa descansar
Não vejo
Não falo
Não sinto
vegeto...
... e assim sobrevivo
nesse mundo animal.

domingo, 19 de setembro de 2010

A face do medo




A face do medo me assombra
Com medo do romper da aurora
Quando a luz que me ilumina
Pode levar o medo embora

Esvai-se toda a dor e saudade
Das metades de tudo que se partiu
Respingos das gotas de maldade
Na superfície do que um dia existiu.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Felicidade ao vento

Se tudo que me vem à mente saísse a voar nesse céu de luz, não haveria saudade.
Os encontros se fariam na poeira do horizonte e se fundiriam em sorrisos constantes, ideias, nascimentos, perdas...
Sem tempo a contar, flutuando ao longe, perdidos nas horas, levados no ar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tempo de crer

Criei um novo tempo em minha mente...
Tempo de acreditar...
Tempo de amar...
Tempo de esquecer...
Acreditar que posso tudo
Amar tudo que conquistei
Esquecer tudo que me magoou
Tempo de crer na vida
Mesmo com limitações
E crer que essas mesmas limitações
Abrirão caminhos diferentes a serem seguidos...
É tempo de crer em mim.